domingo, 7 de junho de 2009

Enfim, o vídeo final do curso

Tive alguns probleminhas com o áudio, por causa da falta de um microfone unidirecional ou de lapela nas entrevistas ao ar livre sob vento, mas deu para o gasto e ficou compreensível.

Espero que gostem. Foi bem legal de produzir, sobretudo editar.

Storyboard do vídeo

Esta é minha obra-prima de planejamento de gravação em alguns rabiscos:

Roteiro das gravações

Gravarei em dois dias. Num sábado, farei a maioria das imagens de apoio do vídeo, mostrando a estrutura do condomínio Pituba Ville, com a área verde, quadras, brinquedos de crianças, laguinho, animais e outras atrações da área. No outro domingo, pego os depoimentos dos meus entrevistados e edito tudo.

Abertura

30 segundos - Imagens de satélite pelo Google Maps, com aproximação do mapa mundi para o Brasil, Bahia, Salvador e Pituba Ville, além de takes da entrada do condomínio. Tudo com uma trilha sonora ao fundo. A música escolhida é Beautiful Day, do U2.

Entrevistas

1 minuto e 30 segudos a 2 minutos - Depoimentos de dois ou três moradores sobre o condomínio, sem perguntas do entrevistador. O que eles falarem deverá explicar a sinopse do vídeo, sem a necessidade de legendas ou narrações em off. Tudo, claro, recheado e imagens de apoio bem ilustrativas.

Encerramento

30 segundos - Ao fim do último depoimento, sobe o som de novo para a trilha sonora e as imagens gerais mais bonitas do Pituba Ville, com o final sendo o inverso do começo, exibindo takes da entrada do condomínio e, na sequência, imagens de satélite se distanciando cada vez mais do local, para Salvador, Brasil e mapa mundi.

Cronograma

Sábado, dia 30 de maio - Gravação das imagens de apoio, durante a tarde inteira.

Domingo, dia 7 de junho - Gravação dos depoimentos, edição e finalização do vídeo

Sinopse do vídeo

Meu objetivo é contar um pouco da estrutura do condominio Pituba Ville, em Salvador, Bahia. Por conversas com alguns moradores e muitas imagens da área comum, mostrarei o quanto é um lugar bom para se morar, principalmente quando se tem crianças.

domingo, 24 de maio de 2009

Se minha cancela falasse...


Olá! Muito prazer! Não tenho nome, mas sou muito importante para os que moram no condomínio Pituba Ville. Aliás, era... De uns três meses para cá, estou muito paradona...

Ah! Como era boa a época em que eu trabalhava. Alguns podiam achar que minha rotina era cheia de altos e baixos, mas que nada. Adorava aquilo. Eu me sentia útil! Sempre evitei que o pior acontecesse. Hoje em dia, aliás, de uns três meses para cá, repito, três meses, estou ali, sem utilidade.

Tenho uma colega de trabalho que continua na ativa.



Mas, sem a minha colaboração, as chances de deixarmos algum furo aumentam.



Afinal, não consigo mais ser um obstáculo àqueles cheios de má intenção que vêm ao meu encontro.

A culpa nem é diretamente minha. Se o TAC, “despertador” que me põe para trabalhar, estivesse funcionando, eu poderia evitar qualquer tipo de problema.

Espero que o que o Vanderlei, outro dos meus colegas de trabalho, esteja certo. O pessoal da direção do condomínio disse para ele que até o fim do mês consertarão o TAC, para que eu desperte para o trabalho e evite o pior.



Ou vocês acham que os homens maus respeitam mesmo as sinalizações?

Redimensionamento e corte de fotos

Nem Irfanview, tampouco Photoshop. Usei o velho Paintbrush.

Pois é, apesar de ser uma ferramenta que não é necessariamente para edição de fotos, usei o programa instalado em qualquer computador convencional para mostrar que o recurso está a mão de qualquer jornalista que tenha um pouco de boa vontade. Poucos sabem o duro que eu dei na redação do Extra para mostrar que era possível os jornalistas do impresso terem blogs, isso há dois anos apenas...

Vamos lá!

Primeiro, a imagem bruta, no tamanho original:



Agora, redimensionada com o Alongar/distorcer, usando a mesma porcentagem no Horizontal e Vertical:



Outra imagem, bruta:



E ao detalhe do topo, usando a ferramenta Selecionar e depois Cortar, em Imagem:



Então, só não publica foto em blog quem não quer!

Exercício de áudio: Velhas máximas do futebol

 Felipe Barbalho - Máximas do futebol

domingo, 17 de maio de 2009

Buscas na Web

Para ficar mais palatável, separo a análise comparativa por tópicos, com direito a reprodução meio tosca de planilha:

Quantidade de resultados

Entre os oito, o primeiro lugar em número de resultados não foi para o Google. O site que virou sinônimo de busca na internet ficou em terceiro lugar (1,41 milhão), com um terço da quantidade de Yahoo (4,55 milhões) e Altavista (4,54 milhões) – detalhe interessante é que a lista desses dois últimos é igual, não fazendo quase diferença alguma para os que param na primeira página procurar num ou noutro.

Qualidade dos resultados

Ao se analisar a performance de cada um, o Google mostrou que tem um filtro que parece mais apurado, já que é o único dos buscadores que apresenta em seus cinco primeiros resultados endereços que aparecem também nos outros (veja no quadro abaixo*):

*Os resultados destacados em cores são os que se repetem.

Clusty, Ask e Dogpile apresentam resultados em sites estrangeiros, apesar de a busca ser por palavras em português. O Clusty dá os endereços por “curia stress”. Já o Dogpile traduz para “cure stress”, mas dá a opção para a lista de endereços na nossa língua.

Links patrocinados

Em relação aos links patrocinados, o que mais tem é o Uol Busca, com cinco endereços antes das indicações. Resultados com particularidades O Ask é o único que indica vídeo do YouTube.

Resultado mais recorrente

O endereço que aparece com mais frequência nos oito sites é o que apresenta a imagem abaixo:

Edificante em termos de conteúdo para quem quer saber sobre cura do stress, não?

RSS x Google Reader

Tenho que confessar, nunca havia usado qualquer um desses leitores de feeds. Desde o começo da minha carreira no jornalismo online, apresento sintomas de duas doenças: a ronda compulsiva dos sites interessantes para apuração e o monitoramento esquizofrênico dos concorrentes para saber se publicaram algo que o meu não tenha ainda.

Apresentado melhor a essas ferramentas no curso e motivado a usá-las pelo exercício, experimentei, um pouquinho só se for levar em conta o universo de funcionalidades que elas disponibilizam aos usuários. Bom, vamos lá à análise de cada uma. Sempre lembrando que minhas impressões são sob o ponto de vista de um jornalista que trabalha especificamente com produção e edição de hard news para sites de veículos de comunicação de massa, levando em conta todo o impacto que essas funções têm na organização do tempo de trabalho.

Usei o Feedreader 3.14 como leitor de RSS e pude comprovar o seguinte. Serve como um alerta muito bom para quem trabalha com a produção de hard news num site. Mas não adianta tanta coisa assim para um jornalista eficiente que “dê um F5” com a frequência necessária na lista de plantões dos sites interessantes para apuração e nos concorrentes. A quantidade de avisos acaba sendo proporcional ao de refreshs nas diversas guias abertas (browsers antigamente), no limite que a máquina humana suportar. Acho que dá para trabalhar bem das duas formas.

Agora, precisar fazer download e só poder usar em um computador? Perder a mobilidade de acessar de qualquer lugar? Para jornalistas que estão cada vez mais tendo que produzir de qualquer lugar onde exista conexão, acho um atraso. O próprio monitoramento “à antiga” que citei acima, pelo F5, funciona melhor nesse quesito.

O Google Reader apresenta esta clara vantagem em relação ao Feedreader, de poder ser acessado de qualquer lugar. Integrado ao perfil de e-mail que quase todo mundo tem, ainda apresenta os benefícios de poder ser organizado de uma forma mais amigável e ainda abrir ao compartilhamento tão educadamente responsável nesses tempos de redes sociais e alta interatividade entre os conectados.

Posso parecer aqui um “dinossauro do jornalismo online” e passar uma impressão precipitada do que pouco usei até agora, mas achei que o Google Reader acaba virando mais uma site para monitorar e editar no meio de tantos outros que é preciso ficar de olho no hard news do jornalismo online diário. Mesmo que o objetivo dele seja ser a única porta de chamada para o conteúdo que interessa, como dispensar a observação do peso que se dá àquela informação na edição do concorrente? Tudo bem, blogs não têm hierarquização de posts, mas não podemos esquecer que os veículos de comunicação de massa ainda usam os recursos básicos de organização em manchetes etc.

Para finalizar, devo ressaltar o seguinte. Se a função do jornalista é numa área menos imediatista como a minha, com mais tempo, em produção de reportagens mais aprofundadas ou que não têm o relógio como inimigo na publicação e edição, os dois agregadores acima devem servir mais eficientemente. Até porque dá para esperar chegar ao computador onde o Feedreader está instalado...

sábado, 9 de maio de 2009

Web 1.0 x Web 2.0

O que posso dizer sobre as diferenças da Web 1.0 e 2.0? Não sou um estudioso da internet, mas tenho experiência acumulada de editor de conteúdo jornalístico multimídia para a rede nos últimos dez anos. Atualizei sites de grandes empresas de comunicação de massa e vivi na prática do dia-a-dia a transição de um modelo para o outro.

Na Web 1.0, trabalhava seguindo os modelos herdados do jornalismo impresso, televisivo e radiofônico, com algumas adaptações ao novo meio, obviamente.

Em relação à apuração, além das fontes diretas e agências de notícias, os sites apareciam como um terreno fértil para a prospecção de informações. Apesar de questionados pelos colegas de profissão das outras mídias no começo, o conteúdo publicado na internet passou a ser cada vez mais usado como base para a produção de reportagens.

A respeito da publicação, o jornalismo na Web 1.0 se utilizou de um híbrido entre o “fechamento”, um dos pilares mais importantes da linha de produção do jornalismo impresso, e a flexibilidade de poder até transmitir as informações ao vivo. Diante de um fato, era só checar e colocar no ar, acrescentando ou corrigindo o conteúdo assim que chegassem novas informações.

Com a chegada da Web 2.0, meu trabalho mudou fundamentalmente nesses dois aspectos. Apuração agora vai além até dos sites tradicionais. As redes sociais viraram um centro de referência para os jornalistas que procuram personagens para reportagens, por exemplo. Os blogs se transformaram em fontes cada vez mais confiáveis de informação. Em relação à publicação, os comentários do público fazem uma repercussão imediata das notícias e ajudam à elaboração mais rápida de análises sobre os fatos, ampliando as possibilidades do que antes ficava restrito às questões criadas unilateralmente em perguntas de enquetes e fóruns. O conteúdo audiovisual enviado pelos internautas ganha destaque pela relevância de poder mostrar o máximo de variedade, pela democratização crescente no acesso aos equipamentos de produção.

Ao fim dos textos de reportagens publicadas na internet, não se põe mais ponto final, mas ponto e parágrafo. O que o leitor escreve na caixinha de comentários é cada vez mais relevante para a compreensão. E ai de quem não der a devida importância ao que se escreve no espaço. Muitas vezes, surgem testemunhas oculares do fato que corrigem e acrescentam informações. Em outras oportunidades, um questionamento gera uma “suíte” ou até nova pauta. Do outro lado, o público se reconhece e dá valor a quem lhe dá voz.

O receptor adquiriu importância como emissor na rede, desconstruindo cada vez mais o modelo tradicional de comunicação de massa. O processo unidirecional ficou esvaziado. A publicação sem a avaliação e repercussão do público perdeu a força. O conteúdo precisa ter muitos comentários e ser bem agregado por outros para ser relevante e conquistar audiência.

A comunicação impressa, televisiva e radiofônica amplia gradativamente a transmissão de conteúdos gerados pelo público. Reflexo de como desejam se inserir de forma offline na rede social online cada vez mais poderosa. Por quanto tempo conseguirão ser tão relevantes quanto hoje fora da Web?

Primeiro de alguns

Só para estrear o espaço.

Aqui vamos nós!